sábado, 23 de fevereiro de 2013

Rolê na Vila Maria Zélia

Rolê na Vila Maria Zélia by kassá
Rolê na Vila Maria Zélia, a photo by kassá on Flickr.

História No início do século XX as terras onde hoje é a vila, eram de propriedade do Coronel Fortunato Goulart e em 1912 o empresário Jorge Street adquiriu estas terras para a construção de uma fábrica. Entre 1912 e 1916 foi construída a Companhia Nacional de Tecidos de Juta e ao seu redor, uma vila destinada aos operários. Sob os cuidados do arquiteto Paul Pedraurrieux, a vila tomou forma e com o tempo foi ampliada. Em 1924 a fábrica e a Vila Maria Zélia mudam de nome e de donos, isto porque o industrial Jorge Street vendeu para a família Scarpa todo o empreendimento, tornando-se agora, Vila Scarpa. Em 1929 o Grupo Guinle toma posse do local como pagamento de dívidas dos Scarpa e os novos proprietários restituem o nome original[2]. Em 1931 a fábrica é desativada e a vila, que é particular, passa para as mãos do governo federal, atráves do IAPI (atual INSS). O prédio principal, que era a fábrica, torna-se presídio no Estado Novo e ali são aprisionados personalidades como Paulo Emílio Sales Gomes e Caio Prado Júnior e com isso o local é apelidado de Universidade Maria Zélia. Em 1939, o então presídio é comprado pela Goodyear, enquanto que os moradores da vila passam a pagar aluguel de suas casas para o governo federal e a partir da década de 1960 compram seus imóveis através do plano de habitação do antigo BNH. Anos depois a vila, que era uma própriedade particular, passa a ser um logradou público[2]. [editar]Atrações A grande atração da vila é a sua arquitetura, com seus prédios que preservam as linhas baseada nas cidades européias do início do século XX e isto se confirma com as inúmeras gravações de filmes e novelas, de época, ali rodados. Entre estes, "O Corintiano" ou "No País dos Tenentes"[2]. Em 1992 a vila, suas ruas, casas e prédios foram tombados (pelo município e o estado de São Paulo) pelo raro traçado urbano[2]

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